Ação: tradução de conquista

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Em anos de trabalho em campo, avaliando os comportamentos das empresas e dos profissionais, chegamos à conclusão de que todo sonho, desejo, vontade, é possível de ser conquistado, e de que não existe limite para nenhuma destas palavras; o que perdemos ao longo do tempo para alcançar nossos objetivos é a capacidade de agir, mesmo sabendo que a disciplina da ação no dia a dia garante a plenitude do resultado.

A ação esta ligada ao comportamento humano. Todos os dias surgem novas atividades que nos sabotam e podem nos tirar do nosso foco, portanto é necessário organizar nosso plano de ação com tarefas claras que sejam alicerces reais do atendimento das nossas metas. Além disso, é importante seguir em frente e não desviar, questionando se algo novo que aparece e não estava no  projeto inicial, é realmente relevante. Dessa forma é importante estar obstinado pela ação e, acima de tudo, manter seu comportamento em linha com que você planejou.

As empresas em geral planejam, mesmo que de uma forma informal, e os profissionais em geral projetam seus desejos e metas; a diferença entre a conquista e o fracasso esta na definição de como cada passo será dado e medido.

Analisando o comportamento dos empresários, o que percebemos é que a ação é uma prática constante em seu dicionário. Porém, comparando características dos arrojados e conservadores, a evidência entre eles é que uns arriscam mais que os outros. A resposta do arrojado quando é levado a refletir sobre seu passado é: “Eu fiz, eu agi, dificilmente deixei passar oportunidades sem que eu me entregasse a elas.” Será que todas as ações foram realizadas após ponderar prós e contras?

Imaginem se todas as ações realizadas fossem sustentadas por avaliações racionais, com tempo para inicio e fim das tarefas, além dos responsáveis pelas mesmas. Podemos afirmar que as histórias dos arrojados que deram errado seriam 100% transformadas em acertos, pois o plano de ação visto dessa forma estrutura o caminho e faz com que todos os envolvidos deem corpo aos objetivos e acima de tudo se comprometam com o resultado.

Esse resultado está diretamente ligado à forma como administramos nossas ações, e, além disso, nosso tempo.  Quando uma atividade não é realizada, uma justificativa comum é que não houve tempo. A pergunta é: como anda sua administração em relação a ele?

As tarefas podem ser caracterizadas em três tipos, sendo importantes, circunstanciais e urgentes:

Tarefas Importantes: Refere-se a todas as atividades que você faz e que são relevantes em sua vida ou no seu projeto, trazendo resultado a curto, médio e logo prazo. Estas tarefas são aquelas que estão definidas dentro do seu plano de ação, ou seja, tem prazo e hora para acontecer.

Tarefas Urgentes: Abrange todas as atividades para as quais o tempo está curto ou se esgotou. São exigências que chegam em cima da hora, não podem ser previstas e, geralmente, causam pressão e estresse (relatórios inesperados, reuniões emergenciais, clientes que apresentam problemas são alguns dos exemplos). Uma tarefa importante não realizada pode virar uma tarefa urgente.

Tarefas Circunstanciais: São as atividades desnecessárias ou excessivas, ou seja, os gastos inúteis de tempo e as tarefas feitas por comodidade ou por serem “socialmente” apropriadas. Estas atividades desviam o foco do que é realmente importante. Alguns exemplos: uso exagerado da internet e de sites de relacionamento, reuniões sem propósito, emails de brincadeiras.

Existe uma metodologia chamada “Tríade do Tempo” que ajuda você calcular percentualmente como anda as esferas do seu tempo. O que ocorre quando fazemos um plano de ação e as tarefas não são executadas é que nossa somatória maior esta concentrada nas atividades urgentes e circunstanciais. Como você está organizando suas atividades e seu tempo?

Resultado = Foco + Ação, lembre-se disso!

“GREAT GROUP: Limite? Isso não faz parte do nosso dicionário” 

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