Como trabalha uma consultoria focada em resultado

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Os dias de hoje nos levam a tomar decisões definitivas sobre o futuro empresarial, uma delas é sobre a necessidade de serviços externos em especial “consultoria”. Na hora de decidir encontramos dois grupos, as empresas que já tiveram e as que não tiveram experiência neste tipo de contratação. Independente do grupo ao qual você pertence muitas dúvidas acabam sendo  comuns, o que torna esta leitura interessante, afinal procuramos compartilhar nossa visão sobre qual seria o melhor modelo, que tipo de benefício e estratégia a empresa pode adotar para minimizar o risco e aumentar a assertividade da escolha do seu fornecedor e aliado estratégico.

Inicialmente uma consultoria deve ter olhar estratégico, perceber o quanto aquele tipo de entrega que ela irá realizar pode impactar o negócio. Uma das percepções que mais admiramos é quando enxergamos no outro a capacidade de pensar e executar com a visão de dono. Perceber as dores que os empresários e executivos passam naquele momento é fundamental para alinhar o escopo e não se preocupar apenas com o que está escrito em um contrato.  Outra recomendação é a percepção durante as reuniões de apresentação da proposta técnica e comercial, se a empresa tem a preocupação por exemplo de como se pagar, como ela vai implementar algo que através deste processo ou conhecimento ajudará você a otimizar recursos, investimentos ou ainda como explorar novas oportunidades para garantir que através do seu próprio trabalho consiga aferir ganhos efetivos. Quando vamos ao médico por exemplo cuidar do que é muito precioso no caso a saúde,  procuramos descobrir quais são as referências dele e quanto colaborou até aquele momento em salvar vidas, ao comparar com consultoria podemos nos preocupar com questões como: Quantas empresas já foram atendidas e transformadas? Qual é a experiência da empresa? Qual a taxa de sucesso dos projetos? Estamos contratando uma empresa ou um consultor? Esta empresa tem algum selo ou certificado de modelos excelência?

Um ponto fundamental é quanto ao propósito e a missão da consultoria, muitas tem foco no artefato que será entregue, ou seja, um documento, uma planilha, um power-point, um diagnóstico, a reflexão é o resultado está em qual plano? Nossa percepção ao longo de 11 anos que a diferença entre ser tradicional e agregar valor, é exatamente o fato de tudo que estiver na entrega durante todas as etapas do projeto, devem de alguma maneira gerar resultado tangível ao contratante. Um exemplo é o próprio planejamento estratégico quando abordamos as empresas que entregam este escopo, sobre e quando virá o resultado? Temos a resposta: – Quando executarmos as tarefas, ou seja, depois do plano pronto que em geral demora de 3 a 4 meses, sendo assim, a visão de resultado é projetada para frente. O que estamos falando em ser diferente, é que durante a caminhada os pontos observados de melhoria já façam parte das correções imediatamente, isso fará com resultados parciais e as vezes importantes, aconteçam antes mesmo do planejamento pronto.

Voltando a pauta o tema da experiência relacionada agora a equipe, um dos problemas principais que as empresas encontram, é a modalidade de horas relacionada ao fato do consultor ter um conhecimento específico e neste caso, quando da necessidade adicional tudo entrará no campo de horas e valores adicionais a serem faturados. A que vamos compartilhar com você neste caso é que as empresas que tem conhecimento multidisciplinar dentro de casa, independente se o consultor está ou não dedicado aquele projeto, facilita muito a narrativa e qualidade das entregas, afinal imagine que um sonho de consumo das empresas que contratam e ter acesso a este conhecimento sem o contador de horas ficar rodando, e acreditem, existe hoje disponível no mercado este tipo de modelo, transformando agora sonhos em realidade. Outro ponto é que em geral as consultorias estabelecem a fidelidade de seus contratos através da dependência do conhecimento, o que nos parece uma estratégia de defesa, quando o ideal será a contratação de uma empresa que transfira o conhecimento em todas as etapas do processo para sua equipe interna. Sobre a equipe é necessário também que o consultor envolvido no projeto tenha conhecimento de “Gente”, estamos diante das gerações X, Y, Z e Baby Boomers, onde cada uma delas tem um perfil e entendimento sobre o mesmo tempo, como ter resultado sem conhecer cada um, saber lidar e liderar é importante, administrar os conflitos que a consultoria pode trazer é um ponto para quem está preparado, fazer com que o time interno potencialize a execução do projeto não o combatendo, é papel e obrigação do consultor.

Nossa experiência comprova que as empresas que se mantém abertas no Brasil tem com certeza sucesso, acertaram muito mais do que erraram, tem uma equipe interna em geral muito competente, sendo assim, é salutar que a consultoria respeite este território, evitando a soberba quando tem a convicção que apenas ela detém a resposta certa. É necessário sim a fundamentação por exemplo, conhecimento e compartilhamento, os melhores não têm medo dos melhores, os melhores querem os melhores ao seu lado.

Finalmente tudo que será entregue deve ter um método claro, que crie oportunidades, aumente a maturidade das áreas internas, que construa ideias criativas capazes de trazer melhores resultados, que tenha reconhecimento efetivo, que traga a prática como dinâmica do aprendizado, e que todas os colaboradores envolvidos no projeto saiam melhores do que entraram quando da decisão desta contratação.

A ação de fazer é a única maneira que conhecemos até hoje que nos permite criar as histórias empresariais de sucesso.

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